Rede Cicloviária de Londrina
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Diretoria de Trânsito e Sistema Viário | |||
Ciclo Circuito - PARQUE IGAPÓ | |||
Trecho | CICLO CIRCUITO (m) | ||
Av. Adhemar de Barros + Mirante | 2025 | ||
Av. Aminthas de Barros | 586 | ||
Av. Expedicionários | 3085 | ||
Av. Harry Prochet | 2192 | ||
Córrego Água Fresca | 2450 | ||
Lago Igapó 1 | 1902 | ||
Lago Igapó 2 | 3170 | ||
Rua Almeida Garrett | 545 | ||
Rua Paranaguá | 2045 | ||
18.000 |
O IPPUL participou em janeiro de 2023 da seleção do Projeto BICI Bloomberg - Initiative for Cycling Infrastructure, promovida pela Bloomberg Philanthropies. Esta organização, sediada em Nova York e que atua com investimentos em 700 municípios e 150 países ao redor do mundo, tem como objetivo ajudar as cidades a projetarem ruas com ciclovias e ciclofaixas que elevem as taxas de uso de bicicletas, revitalizando bairros e promovendo a saúde e o bem-estar de suas populações.
A Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do Instituto elaborou projeto executivo de 14,8km de ciclovias (dotados com 10 conjuntos de paraciclos), para a conexão entre trechos já existentes. A justificativa no protocolo BICI ficou embasada na proposta da Rede Cicloviária de Londrina, e com suporte no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Londrina.
Foi produzido e encaminhado no formulário Bloomberg, material explicativo traduzido em inglês, que continha cartas de apoio do Prefeito, da UEL e da Associação Mobilidade Ativa, assim como 63 pranchas de projetos executivos, que podem ser acessados nos links abaixo:
Formulário de submissão e cartas de apoio
As 10 cidades vencedoras do Projeto BICI Bloomberg foram selecionadas entre 275 inscrições enviadas entre novembro de 2022 e fevereiro de 2023, de 10 diferentes países em cinco continentes e representam coletivamente mais de 15 milhões de residentes.
Os vencedores desta edição foram: Fortaleza, Brasil; Addis Ababa, Etiópia; Bogotá, Colômbia; Lisboa, Portugal; Milão, Itália; Mombaça, Quênia; Pimpri-Chinchwad, Índia; Quelimane, Moçambique; Tirana, Albânia; e Wellington, Nova Zelândia.
A bicicleta pode atingir velocidades atraentes e significativas para os deslocamentos diários principalmente daqueles que não dispõem de um meio motorizado para se transportar, porém seu uso no município de Londrina ocorre de forma compartilhada com o elevado fluxo de veículos, disputando espaço nas vias da cidade e sujeitando os ciclistas a acidentes.
As diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana estabelecidas na Lei Federal nº 12.587/2012, indicam a necessidade de um sistema multimodal nos centros urbanos, que integre os transportes coletivos também com outras formas de transporte não motorizado - como pedestres e ciclistas.
Neste sentido, a estruturação de sistemas cicloviários nas cidades apresenta-se como uma alternativa de deslocamento, democratizando este transporte de forma socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável. A bicicleta possibilita um deslocamento sem restrições de horário ou itinerário, com baixo custo, de forma saudável e sem consumo de combustível ou poluição atmosférica e sonora. Além disso, o uso da bicicleta favorece o cidadão no transporte ao trabalho ou escola, e também na busca de um novo emprego.
Promovido pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, destinado ao reconhecimento de intervenções e iniciativas que incentivam o uso da bicicleta visando a melhoria das condições de mobilidade urbana, de acordo com as diretrizes e objetivos do Programa Bicicleta Brasil (2018) e da Política Nacional de Mobilidade Urbana (2012). Em 2022, o Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional, concedeu o Selo do Programa Bicicleta Brasil ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina – IPPUL, pela iniciativa “Rede Cicloviária de Londrina no Paraná”.
Semana da Mobilidade - Iniciativas premiadas pelo Selo Bicicleta Brasil
Apresentação para o Programa Bicicleta Brasil
Formulário para o Programa Bicicleta Brasil
Pesquisa 2006
Pretendendo planejar o sistema cicloviário de Londrina, o IPPUL realizou no ano de 2006 um conjunto de 1000 entrevistas para análise da circulação do transporte não motorizado por bicicleta, enfocando as vias com elevada circulação de tráfego e as maiores empresas do município. As entrevistas foram divididas em 500 consultas com usuários cativos da bicicleta e 500 cidadãos que utilizam outras formas de deslocamento, como pedestres, usuários de ônibus e proprietários de veículos particulares.
Todas as pesquisas contavam com o preenchimento das regiões de origem e destino das viagens, dando oportunidade aos entrevistados sugerirem as vias necessárias para as ciclovias e para a localização dos bicicletários ou paraciclos. As entrevistas realizadas com pedestres, com usuários de ônibus e com usuários de veículos particulares coletaram informações sobre a possível utilização de bicicleta em seus deslocamentos rotineiros, identificando os desejos de viagens da demanda reprimida por este tipo de transporte, tanto para o percurso total quanto para parte dos deslocamentos.
A primeira etapa da pesquisa indica que a maioria dos usuários que utiliza a bicicleta para seus deslocamentos ao trabalho é composta por homens (88,4%), na faixa etária entre 19 e 35 anos (58%) e com renda familiar inferior a R$ 1000. Embora os locais de moradia dos ciclistas entrevistados estejam distribuídos nas diversas regiões da cidade e até em outros municípios conurbados com Londrina (Cambé e Ibiporã), é possível perceber que o destino principalmente de trabalho destes ciclistas está concentrado na área central da cidade.
Os ciclistas entrevistados demonstram que este modo de transporte é utilizado preferencialmente para distâncias entre 2 e 10 km (67,6%), com duração da viagem de até ½ hora (76,6%), promovendo para estes usuários a economia de dinheiro e de tempo nestas condições de deslocamento.
Além das 500 entrevistas realizadas com ciclistas, também outros importantes meios de transporte utilizados na cidade foram pesquisados, com o intuito maior de verificar a intenção do uso da bicicleta por outros usuários e os impedimentos atuais à escolha desta forma de deslocamento. A receptividade da utilização da bicicleta surpreendeu, visto que praticamente metade destes entrevistados optaria por esta alternativa de transporte caso houvesse um sistema cicloviário na cidade.
A metodologia da pesquisa e os resultados obtidos estão detalhados no artigo abaixo, apresentado no 16º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito da ANTP - Associação Nacional de Tranportes Públicos:
A análise dos dados desta pesquisa possibilitou ao IPPUL a identificação dos vetores das viagens dos ciclistas e a proposta da REDE CICLOVIÁRIA DE LONDRINA. Também foram utilizadas as informações sobre: contagens volumétricas de ciclistas e avaliação do nível de serviço dos segmentos de vias selecionados, análise estatística de acidentes, localização dos terminais de integração do transporte público coletivo, densidade populacional, uso do solo, identificação dos pólos geradores de tráfego, topografia e disponibilidade de área pública nos canteiros centrais ou calçadas.
Pesquisa 2013
Nova pesquisa com ciclistas foi realizada pela Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL ao longo do ano de 2013, ampliando a coleta de dados que antes estava restrita aos deslocamentos motivados pelo trabalho.
A amostra abrangeu 1600 entrevistados que utilizam a bicicleta como modo de transporte para circulação de trabalho e também por motivo de estudo e de lazer, resultando na seguinte distribuição dos ciclistas:
Questionário semelhante ao aplicado na pesquisa de 2006 foi disponibilizado on line no site da Prefeitura de Londrina, amplamente divulgado pela imprensa em boletins eletrônicos e reportagens veiculadas em vários meios de comunicação.
Através de uma parceria com o curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina também foi possível a realização de entrevistas com a colaboração dos alunos do Programa de Educação Tutorial - PET, abordando ciclistas em seus locais de trabalho ou estudo (empresas e instituições) e em corredores viários da cidade onde o IPPUL percebeu relevante movimentação destes usuários.
Os resultados obtidos na pesquisa de 2013 estão detalhados no relatório abaixo:
Baseado nestas informações, a equipe técnica do IPPUL elaborou uma ampla proposta de rede cicloviária interconectada para Londrina, contemplando 318,8 km de ciclovias e ciclofaixas.
Atualmente a cidade conta com 67 km de ciclovias existentes e mais aproximadamente 4 km em fase preparatória para execução. Os trechos de pistas destinadas aos ciclistas, de acordo com sua tipologia, estão distribuídos nas seguintes vias listadas a seguir:
Proposta da REDE CICLOVIÁRIA DE LONDRINA:
A Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL está em constante atualização dos dados referentes à circulação de ciclistas em nossa cidade.
Conhecer e avaliar estas informações é extremamente importante para orientar as ações voltadas aos ciclistas e subsidiar os projetos de infraestrutura cicloviária.
Todo cidadão é importante no trânsito, participe respondendo o questinário.
As Diretrizes para Elaboração de Projetos Cicloviários na cidade de Londrina estão apresentadas em cadernos de detalhamentos e ilustrações:
- Caderno de Diretrizes Cicloviárias - Projeto Geométrico;
- Caderno de Diretrizes Cicloviárias - Projeto de Sinalização;
- Padrão Ciclovia Calçada 5.5 metros;
- Padrão Ciclovia Rampa Calçada 5.5 metros;
- Padrão Ciclovia Canteiro 6.0 metros (unidirecionais);
- Padrão Ciclovia Canteiro 6.0 metros (bidirecional);
- Padrão Ciclovia / Passeio - Perfil 20 metros;
- Padrão Ciclovia / Passeio - Perfil 21 metros;
- Padrão Ciclovia / Canteiro - Desnível;
- Padrão de Paraciclo - Detalhes - IPPUL.
Projetos Cicloviários
- Av. Alziro Zarur (Geométrico);
- Av. Alziro Zarur (Sinalização);
- Av. Alziro Zarur x Av. Paul Harris (Sinalização - Rotatória);
- Av. Aminthas de Barros (Prancha 1);
- Av. Aminthas de Barros (Prancha 2);
- Av. Aracy Soares dos Santos (Geométrico);
- Av. Aracy Soares dos Santos (Sinalização);
- Av. Dez de Dezembro (Geométrico);
- Av. Dez de Dezembro (Sinalização);
- Av. Europa (Geométrico);
- Av. Europa (Sinalização);
- Av. dos Expedicionários (Sinalização);
- Av. Francisco Gabriel Arruda (Geométrico);
- Av. Francisco Gabriel Arruda (Sinalização);
- Av. Francisco Gabriel Arruda (Rampa);
- Av. Garibaldi Deliberador (Geométrico);
- Av. Garibaldi Deliberador (Sinalização);
- Av. Giocondo Maturi;
- Av. Harry Prochet (Geométrico);
- Av. Harry Prochet (Sinalização);
- Av. Henrique Mansano (Geométrico);
- Av. Henrique Mansano (Sinalização);
- Av. Jamil Scaff (Geométrico);
- Av. Jamil Scaff (Sinalização);
- Av. Jules Verne (Geométrico);
- Av. Jules Verne (Sinalização);
- Av. Leste Oeste (Geométrico);
- Av. Leste Oeste (Sinalização);
- Av. Lucílio de Held (Geométrico);
- Av. Lucílio de Held (Sinalização);
- Av. Presidente Castelo Branco (Geométrico);
- Av. Presidente Castelo Branco (Sinalização);
- Av. Rio Branco (Geométrico);
- Av. Rio Branco (Sinalização);
- Av. Robert Koch (Geométrico);
- Av. Robert Koch (Sinalização);
- Av. Santos Dumont (Geométrico);
- Av. Santos Dumont (Sinalização);
- Av. Winston Churchill (Geométrico);
- Av. Winston Churchill (Sinalização);
- Rua Adriano Gomes (Lagoa Dourada Ciclorrota);
- Rua Alagoas (Planta Genérica);
- Rua Alagoas (Prancha 1);
- Rua Alagoas (Prancha 2);
- Rua da Canoagem (Paraciclos);
- Rua Espírito Santo (Planta Genérica);
- Rua Espírito Santo (Prancha 1);
- Rua Espírito Santo (Prancha 2);
- Rua José Giroldo;
- Rua Paranaguá (Planta Genérica);
- Rua Paranaguá (Sinalização);
- Rua Santos (Planta Genérica);
- Rua Santos (Prancha 1);
- Lago Igapó 2;
- Vale do Rubi.
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